O título é bem esse mesmo. Não que o Guarujá seja uma merda, mas tudo que acontece por lá ou é merda (literalmente) ou dá merda. Se você tem acompanhado o blog com certa frequência, deve imaginar que eu sou um cara complexado com bosta, merda, cocô e afins. Já passou do estágio da normalidade e virou doença. Sério. Se, por exemplo, vou viajar por 8 dias, pode apostar que ficarei 8 dias sem cagar. Pra mim isso é normal, não preciso de muito esforço, porque consegui domesticar meu estômago com Activia.
Bom, como todo Carnaval é aquela chatice televisiva, migrei pra casa de um amigo meu no Guarujá só porque curto um trânsito. Chegamos muito depois do planejado, na sexta de madrugada, mas foda-se. Em muito pouco eu estaria pisando descalço na areia e jogando aquele futebol com os caiçaras. Pra quem não sabe, o sonho de vida da maioria dos paulistanos é: 1- ter um escritório na praia (alô, Charlie Brown); 2- exibir seu corpo malhado nas poucas vezes que pode usar sunga depois de 1 ano pagando a academia; 3- vencer os caiçaras (povo de santos e região) em qualquer partida que seja.
Pra minha felicidade, já realizei as 3, com exceção da 1 e da 2 (chupa, caiçaras!). A 2 eu só excluo porque meu espírito chassi de frango não permite que eu me enquadre nesta categoria, mas na questão sunga consegui me adaptar. Sabe como é, né? Quando se é moleque, você fica usando bermuda o tempo todo achando que todo mundo vai ficar olhando pro seu pau. Mas aí você cresce, adquire maturidade e percebe que não importa se as pessoas vão olhar, o importante é aceitar que é essa mixaria que a gente tem mesmo (que não vai mudar) e dane-se. Nõs não somos atores pornôs dick longdong, carai, então vambora pra praia só de sunguinha.
Por uma grande ironia do destino, a sunga foi o ponto negativo do Carnaval. Na manhã de sexta, deixei minha mala prontinha pra ir viajar e não encontrei minha sunga. Pedi pra minha mãe comprar uma pra mim enquanto fui trabalhar. E ela comprou: UMA SUNGA BRANCA. Êêêê, parabéééns!
Fui com essa merda mesmo pra praia no sábado de manhã. Quem liga? Puxei minha cadeira e fiquei pagando de gatinho enquanto tomava sol. O que eu não contava é que sofreria uma traição do meu estômago. Esse filho da puta me deixa entalado durante uma semana e resolve se manifestar quando eu já tô com o pé na areia da praia e de sunga braaaaaaaaaaaanca? Vai tomar no cu.
Pedi pra irem achar um lugar perto onde eu pudesse me acabar no banheiro enquanto eu dava aquela seguradinha básica. Dentro de mim sentia um terremoto de 18.1 na escala Richter revirar meu estômago e forçar uma saída brusca de coisas que eu não queria. PQP! Eu ia cagar nas calças. Ou pior: na porra da sunga braaaanca!
Comecei a suar e conversar comigo mesmo para me concentrar. Claro que tinha a opção de ir no mar, mas do jeito que a coisa tava parecendo que viria, ia ser a pior das opções. Cada segundo que passava eu ia envergando cada vez mais na cadeira para fechar o cu e evitar estragos maiores. Já tava quase virando de ponta-cabeça até que passou pelo guarda-sol uma amiga da escola que eu não via há tempos.
Quando ela saiu, tomei a decisão: CORRER! Não dava mais pra segurar e como eu só havia ido de sunga (sem chinelo, bermuda ou camiseta) arrisquei correr até a casa do meu amigo. Eram só dois quarteirões que, naquele momento, pareciam uma maratona. Eu corria que nem um FDP e não chegava em lugar algum. Juro que Usain Bolt teria ficado pra trás se a gente tivesse apostando uma corrida. Acho que ele sempre tá com vontade de cagar, por isso consegue bater esses recordes. Fica a dica.
E no meio do caminho dessa corrida louca acontece o inesperado: TRAVEI. Sabe aquela câmeras lentas de filme? Foi bem isso que comecei a sentir. Sentia o coração bater forte, o suor escorrer, as pernas tremerem e as pessoas se mexerem lentamente. Ao meu redor tudo parou. Fiquei estático por alguns segundos segurando, mas meus pés começaram a queimar com os 90ºC que estava. FODEU! Não teve jeito. Comecei a correr e a me cagar inteiro. Quanto mais eu corria, mais a bosta saía. Era merda escorrendo por todos os poros do meu corpo. Pra vocês terem ideia, a odiada sunga branca já tava marronzinha. Pelo menos isso.
Pra minha sorte, acho que ninguém viu. Cheguei na área de banhistas do prédio e me tranquei no banheiro. Sentei pra cagar achando que viria aquela bomba atômica, mas nem um peidinho eu consegui dar. Nem aqueles xoxos, sabe? Nada! Eu já tinha me cagado todo pelo meio do caminho.
Já que esse assunto tava resolvido, era hora de me limpar. Meus olhos encheram de lágrimas só de imaginar que não teria papel higiênico, mas como sou um cara de muita sorte, havia um rolo fechadinho para o meu inteiro e fucking deleite.
Alfreeedo, o menino está com sede
Comecei a tirar, tirar, tirar e a bosta parecia não acabar. E eu achando que um rolo era muito… Em determinado momento, vi que tirar com o papel ou de qualquer outra forma era a mesma coisa. Convenhamos, eu já tava todo fodido mesmo. O papel acabou e eu comecei a esvaziar minha sunga com a mão. Tirava da sunga o cremutcho aloevera cheio de merda e jogava na pia. Sem constrangimento. Sério, na minha situação ali isso não importava em nada.
Fiquei 45 minutos no banheiro. Pra dar o toque final de frescor e limpeza, peguei os paninhos que o zelador tinha deixado no banheiro. Sei lá o que ele já tinha feito com eles, mas pode ter certeza que esse foi o melhor uso daqueles panos. Tirei a bosta da perna, limpei a sunga, sequei o suor…
Subi pelo elevador de serviço e, pra minha sorte, ninguém encontrou comigo. Fiquei mais 45 minutos no banho pra tirar toda a nhaca e agora estou aqui limpinho e cheirando a Monange.
Aposto que tudo isso aconteceu porque eu ficava zoando da propaganda da Activia no Twitter. Aquelas putas correndo na praia e vem uma outra imbecil perguntar “E aí, amigas, como tá o intestino?”. Minha vontade era responder: “Meu intestino com Activia tá um reloginho. Mais precisamente uma bomba reloginho.”
Bom, como todo Carnaval é aquela chatice televisiva, migrei pra casa de um amigo meu no Guarujá só porque curto um trânsito. Chegamos muito depois do planejado, na sexta de madrugada, mas foda-se. Em muito pouco eu estaria pisando descalço na areia e jogando aquele futebol com os caiçaras. Pra quem não sabe, o sonho de vida da maioria dos paulistanos é: 1- ter um escritório na praia (alô, Charlie Brown); 2- exibir seu corpo malhado nas poucas vezes que pode usar sunga depois de 1 ano pagando a academia; 3- vencer os caiçaras (povo de santos e região) em qualquer partida que seja.
Pra minha felicidade, já realizei as 3, com exceção da 1 e da 2 (chupa, caiçaras!). A 2 eu só excluo porque meu espírito chassi de frango não permite que eu me enquadre nesta categoria, mas na questão sunga consegui me adaptar. Sabe como é, né? Quando se é moleque, você fica usando bermuda o tempo todo achando que todo mundo vai ficar olhando pro seu pau. Mas aí você cresce, adquire maturidade e percebe que não importa se as pessoas vão olhar, o importante é aceitar que é essa mixaria que a gente tem mesmo (que não vai mudar) e dane-se. Nõs não somos atores pornôs dick longdong, carai, então vambora pra praia só de sunguinha.
Por uma grande ironia do destino, a sunga foi o ponto negativo do Carnaval. Na manhã de sexta, deixei minha mala prontinha pra ir viajar e não encontrei minha sunga. Pedi pra minha mãe comprar uma pra mim enquanto fui trabalhar. E ela comprou: UMA SUNGA BRANCA. Êêêê, parabéééns!
Fui com essa merda mesmo pra praia no sábado de manhã. Quem liga? Puxei minha cadeira e fiquei pagando de gatinho enquanto tomava sol. O que eu não contava é que sofreria uma traição do meu estômago. Esse filho da puta me deixa entalado durante uma semana e resolve se manifestar quando eu já tô com o pé na areia da praia e de sunga braaaaaaaaaaaanca? Vai tomar no cu.
Pedi pra irem achar um lugar perto onde eu pudesse me acabar no banheiro enquanto eu dava aquela seguradinha básica. Dentro de mim sentia um terremoto de 18.1 na escala Richter revirar meu estômago e forçar uma saída brusca de coisas que eu não queria. PQP! Eu ia cagar nas calças. Ou pior: na porra da sunga braaaanca!
Comecei a suar e conversar comigo mesmo para me concentrar. Claro que tinha a opção de ir no mar, mas do jeito que a coisa tava parecendo que viria, ia ser a pior das opções. Cada segundo que passava eu ia envergando cada vez mais na cadeira para fechar o cu e evitar estragos maiores. Já tava quase virando de ponta-cabeça até que passou pelo guarda-sol uma amiga da escola que eu não via há tempos.
Eu, um acrobata
PQP DE NOVO, PORRA! Ela começou a puxar assunto e eu só respondendo com “arrã”, “é”, “claro”… e envergando. Eu tava decidido que por ali (no cu) nada passaria. Ficamos uns 5 minutos conversando e acho que ela foi embora achando que eu era um tarado, porque ficava me contorcendo na cadeira e levantando só a sunga pra cima. Menor dos problemas, tô nem aí.Quando ela saiu, tomei a decisão: CORRER! Não dava mais pra segurar e como eu só havia ido de sunga (sem chinelo, bermuda ou camiseta) arrisquei correr até a casa do meu amigo. Eram só dois quarteirões que, naquele momento, pareciam uma maratona. Eu corria que nem um FDP e não chegava em lugar algum. Juro que Usain Bolt teria ficado pra trás se a gente tivesse apostando uma corrida. Acho que ele sempre tá com vontade de cagar, por isso consegue bater esses recordes. Fica a dica.
E no meio do caminho dessa corrida louca acontece o inesperado: TRAVEI. Sabe aquela câmeras lentas de filme? Foi bem isso que comecei a sentir. Sentia o coração bater forte, o suor escorrer, as pernas tremerem e as pessoas se mexerem lentamente. Ao meu redor tudo parou. Fiquei estático por alguns segundos segurando, mas meus pés começaram a queimar com os 90ºC que estava. FODEU! Não teve jeito. Comecei a correr e a me cagar inteiro. Quanto mais eu corria, mais a bosta saía. Era merda escorrendo por todos os poros do meu corpo. Pra vocês terem ideia, a odiada sunga branca já tava marronzinha. Pelo menos isso.
Pra minha sorte, acho que ninguém viu. Cheguei na área de banhistas do prédio e me tranquei no banheiro. Sentei pra cagar achando que viria aquela bomba atômica, mas nem um peidinho eu consegui dar. Nem aqueles xoxos, sabe? Nada! Eu já tinha me cagado todo pelo meio do caminho.
Já que esse assunto tava resolvido, era hora de me limpar. Meus olhos encheram de lágrimas só de imaginar que não teria papel higiênico, mas como sou um cara de muita sorte, havia um rolo fechadinho para o meu inteiro e fucking deleite.
Alfreeedo, o menino está com sede
Comecei a tirar, tirar, tirar e a bosta parecia não acabar. E eu achando que um rolo era muito… Em determinado momento, vi que tirar com o papel ou de qualquer outra forma era a mesma coisa. Convenhamos, eu já tava todo fodido mesmo. O papel acabou e eu comecei a esvaziar minha sunga com a mão. Tirava da sunga o cremutcho aloevera cheio de merda e jogava na pia. Sem constrangimento. Sério, na minha situação ali isso não importava em nada.
Fiquei 45 minutos no banheiro. Pra dar o toque final de frescor e limpeza, peguei os paninhos que o zelador tinha deixado no banheiro. Sei lá o que ele já tinha feito com eles, mas pode ter certeza que esse foi o melhor uso daqueles panos. Tirei a bosta da perna, limpei a sunga, sequei o suor…
Subi pelo elevador de serviço e, pra minha sorte, ninguém encontrou comigo. Fiquei mais 45 minutos no banho pra tirar toda a nhaca e agora estou aqui limpinho e cheirando a Monange.
Aposto que tudo isso aconteceu porque eu ficava zoando da propaganda da Activia no Twitter. Aquelas putas correndo na praia e vem uma outra imbecil perguntar “E aí, amigas, como tá o intestino?”. Minha vontade era responder: “Meu intestino com Activia tá um reloginho. Mais precisamente uma bomba reloginho.”
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