domingo, 28 de junho de 2009
By:InterNÊ mania(www.internemania.blogspot.com)
sábado, 27 de junho de 2009
Tô aqui pra contar a pior história da minha vida. Pior do que entupir vaso, fazer xixi na cama, vomitar dentro da camisa ou ETC… PIOR, muito pior.
Toda a história se passou em um único dia: o dia do aniversário de uma ex-peguete minha. Foi, disparado, o pior dia da minha vida. Sempre que eu lembro, me dá vontade de… virar um avestruz e sumir. Mentira. Mas eu não tenho boas lembranças, não. Acho que o ano foi em 2005.
Fui pra casa dela, por volta de umas 8:30 da noite, pra dar meus cumprimentos. Cheguei lá, toda aquela jovialidade, beijinhos pra cá, beijinhos pra lá, RERERE. Como não era minha namorada, nem fui na Diesel comprar uma calça de 1850 reais pra dar de presente, né. Fui na loja de doces mais próxima e comprei dois Suflair. Mulher é boba, né? Dei o chocolate e acredita que ela me agarrou, falou que eu era um fofo, o cara mais lindo do mundo só por isso? Já imaginou se eu desse a calça da Diesel? Hahahaha ai, gente, acho que eu teria um cartão vitalício exclusivo pra comê-la quando eu quisesse, hahahaha.
Ok, estávamos lá: os pais dela, ela e eu. Como ela não era uma menina que curtia festas, chamar a galera em casa e tal, os pais dela propuseram comprar pizzas pra nós 4 comermos. Pô, legal, eu realmente já estava com uma baita fome e só tinha almoçado um queijo quente. Ao invés de ligar pra pizzaria, os pais dela disseram que iriam até a pizzaria a pé. Tudo bem que a pizzaria ficava a duas quadras dali, mas GENTEEEEEE??????? Já inventaram telefone, motoboy e entrega grátis. Nem quis discutir nem nada, pois eu ficaria ali sozinho com ela por uma meia hora. Ótima escolha, velho. Vai lá, RERERERE. Otário, vou comer sua filha, RERERE.
Os pais delas saíram, mas, antes, a mãe dela tinha dito pra desligar a máquina de lavar dali a uns 20 minutos. Ok, coisa simples, VAMOS PRO FIGHT, GATA, rerere. E rápido, de preferência. Não deu outra: os pais dela bateram a porta e nós já comeceçamos a ficar nus. Beijinho pra lá, beijinho pra cá, o resto eu não vou contar, mas eu estava disposto, mesmo com o pouco tempo, a dar um aniversário memorável pra ela.
Thcuc-tchuc-tchuc-tchuc-tchuc-tchuc e piiiiiii… (gente, isso foi o barulho da máquina de lavar). Bela máquina de lavar corta-barato. Quase fodeu com tudo, caso eu não tivesse essa brilhante idéia que vou contar. Como estávamos fazendo certas coisitas e eu, pelo menos, não queria parar, propus que apostássemos uma corrida até a lavanderia e voltássemos correndo o mais rápido possível. Hahaha, fala se não era uma boa idéia? Sou muito malandro. Levantamos como Adão e Eva e corremos pela casa. Era meu sonho desde criança fazer isso. JURO! E lá estava eu, correndo na casa de uma ex-peguete.
Corremos pela sala, passamos pela cozinha e, quando abrimos a porta da lavanderia… SURPREEEEEEEEE…
Sério, depois dessa tentativa de falarem a palavra surpresa, consegui ouvir barulho de vacas mugindo a milhões de quilômetros de distância. Juro, ficou um silêncio absurdo. Eu lá, com o peruzão erguido e ela com a República Tcheca à mostra. Quando vi a cara daquelas 30 pessoas (pai e mãe tinham entrado pelos fundos e também estavam lá), broxei fenomenalmente. Parei ao lado dela, em estado de choque, sem mexer um músculo. Não sabia o que fazer. Aliás, saber o que fazer nessas horas é algo que não passa pela cabeça de ninguém. Sua única vontade é sumir do mapa. Quando alguns começaram a rir (a mãe dela, por exemplo, chorou, RERERE) e fazer piadinhas, saí correndo pra sala. Ela também saiu correndo, mas subiu pro quarto. Peguei minhas coisas e desapareci daquela casa pra sempre.
Sei que ela se chamava Fernanda. Nunca mais tive notícias, nunca mais quis saber. Foi melhor assim. Festas supresas não são feitas para darem certo.
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